Viúva e amante são condenados pela morte de embaixador grego




O corpo de Kyriakos Amiridis foi encontrado carbonizado dentro de um carro no Arco Metropolitano/Reprodução

Françoise de Souza planejou o assassinato de Kyriakos Amiridis juntamente com o PM Sérgio Gomes Moreira Filho (foto abaixo)/Reprodução/Redes sociais 

A viúva Françoise de Souza Oliveira e policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho foram condenados pelo Conselho de Sentença da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu a 31 anos de reclusão e 22 anos, inicialmente em regime fechado, respectivamente.

A mulher e o amante foram acusados pelo assassinato do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis. Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, sobrinho de Sérgio, que participou do crime, foi absolvido da acusação de homicídio, mas condenado por ocultação de cadáver a um ano de reclusão, em regime aberto. Eduardo já cumpriu sua pena.

O julgamento teve duração de três dias e foi presidido pela juíza Anna Christina da Silveira Fernandes. No total, foram ouvidas 18 testemunhas.

Denúncia do MP

A denúncia do Ministério Público aponta que Françoise planejou com o amante Sérgio o assassinato de Kyriakos, com quem vivia há 15 anos. O PM ainda teria sido ajudado por Eduardo, seu sobrinho.

O embaixador foi assassinado no dia 26 de dezembro de 2016, no Condomínio Bom Clima, no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, mas seu corpo só foi encontrado no dia 29 de dezembro, carbonizado dentro em um carro incendiado em uma ribanceira do Arco Metropolitano. Os três tiveram prisão temporária decretada em 2017.