Último corpo de desaparecidos em lancha que ia do Rio para Fortaleza é reconhecido pela família

O corpo do mecânico Cláudio Vieira foi o último dos grupo a ser localizado e reconhecido/Reprodução

A mulher do mecânico náutico Cláudio Vieira, 52 anos, identificou o marido por meio das digitais e de fotos da roupa dele e de uma sapatilha. Ele é último dos cinco corpos do grupo que desapareceu em lancha no Rio de Janeiro. A filha Aline Vieira informou que o Instituto Médico Legal (IML) de Macaé (RJ) enviou as fotos dos objetos, que foram encontradas com o 5º corpo localizado pela Marinha, antes do reconhecimento presencial no instituto.

“Elas [a mulher e um amiga] receberam as fotos da sapatilha e de uma roupa e elas afirmaram que realmente se tratava dele. Teve também o reconhecimento das digitais”, disse.

Ainda segundo Aline, o translado do corpo para Fortaleza deverá ocorrer em um voo comercial. A viagem é organizada por outros parentes de Cláudio. A previsão é que o sepultamento aconteça na capital nos próximos dias.

O último corpo foi localizado na última terça-feira por um barco pesqueiro a cerca de 35 km a sudeste do Farol de Cabo Frio, área de buscas da lancha “O Maestro”. De acordo com a Marinha, o corpo foi recolhido pelo navio-patrulha “Amazonas” e foi para a Enseada do Forno, em Arraial do Cabo, de onde foi levado para o IML de Macaé para identificação.

Cláudio e mais quatro pessoas viajavam de lancha do Rio com destino a Fortaleza. O grupo começou a viagem no dia 26 de janeiro, quando partiu do Iate Clube Guanabara. A embarcação teve uma falha no motor e nas bombas no mesmo dia. Então, eles pararam na Urca, ainda no Rio, para fazer os reparos, e partiram do local dois dias depois, em 28 de janeiro.

Além de Cláudio, foram identificados os dos empresários Domingos Sávio e Ricardo Kirst, do pescador Wilson Martins dos Santos e do comandante Guilherme Ambrósio.