TSE: ministro Barroso faz balanço do 1º turno das Eleições 2020

Ministro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, fez um balanço do primeiro turno das Eleições Municipais de 2020, no início da sessão plenária de julgamento ma última terça-feira. Ele relatou aos demais ministros que a votação transcorreu com segurança e tranquilidade em todo o país, com o respeito por parte dos eleitores às medidas de segurança sanitária que foram adotadas pela Justiça Eleitoral nestas eleições em razão da pandemia de Covid-19.

Barroso cumprimentou os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) pelo trabalho impecável na organização do pleito em todas as Zonas eleitorais do país. “Todos enviaram a tempo e a hora as informações próprias sobre os Boletins de Urna para o Tribunal Superior Eleitoral”, informou.

Processamento dos dados.
O problema técnico que ocorreu durante o processo de totalização dos votos no TSE foi mencionado pelo ministro. Segundo ele, o inconveniente se deveu não à falha de um dos processadores do supercomputador, como havia sido divulgado a princípio, mas no processamento dos dados.

“O problema foi de apreensão equivocada da tarefa pela inteligência artificial. O tempo de atraso – pouco mais de duas horas – foi o esforço de detectar esse problema, que foi resolvido. Nós conseguimos divulgar a totalização ainda no próprio dia das eleições”, explicou.

Barroso destacou os números expressivos de comparecimento no primeiro turno, que, em meio a uma pandemia, registrou o voto de cerca de 113 milhões de eleitores, com uma abstenção de 23% – pouco acima da registrada nas Eleições Gerais de 2018.

Pediu desculpas
Ao concluir, ele pediu desculpas à sociedade brasileira pelas falhas ocorridas e assegurou que elas não acarretaram nenhum tipo de comprometimento à segurança ou à fidedignidade dos resultados. Ele fez questão ainda de explicar aos cidadãos como se dá o processo eleitoral eletrônico, desde a emissão da zerésima, no começo do dia de votação, até a emissão do Boletim de Urna, às 17h, quando se dá a apuração pública dos votos, que podem ser conferidos por qualquer cidadão, candidato ou partido.