Traficante e comparsas encaram o xilindró

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Cristiane Silva Gomes, de 36 anos, era dona de um carrão avaliado em quase R$ 70 mil e de uma motocicleta que custa cerca de R$ 35 mil, que ostentava nas ruas e nas redes sociais. O que ninguém sabia era que o dinheiro para bancar essa vida de luxo vinha do tráfico.

Apontada pela polícia como chefe das bocas de fumo da Favela do Independente, em Araruama, e em comunidades de Macaé, no Norte Fluminense, ela foi presa em flagrante na Rodovia BR-101.
Uma denúncia anônima a respeito de transporte de drogas em um ônibus, que estaria sendo escoltado por criminosos do Comando Vermelho (CV) num carro, fez agentes da 118ª DP (Araruama) montarem um cerco na rodovia, na altura de Rio Bonito, prenderem a ‘Tia do Pó’.

Os comparsas Marcellus Lemos de Souza e Ezequiel dos Santos foram capturados dentro do coletivo, com mais de 20 quilos de maconha escondidos em duas mochilas. A carga havia sido comprada na Favela de Manguinhos, Zona Norte do Rio.

Os agentes também abordaram o veículo que vinha logo atrás, onde estavam a traficante, Aurelino de Souza, o Show, Luiz Fernando da Silveira Pereira e Marcus Vinícius Silva Gomes, o Marquinho, que é irmão de Cristiane. Os seis foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nenhuma arma foi apreendida.

Investigações apontam que Cristiane herdou a posição de chefe do tráfico após o assassinato do marido, Rafael Adílio Thomaz, conhecido como Cabecinha da Penha, em 2015.