Suspeito morre e outro fica ferido durante assalto a ônibus da linha Nova iguaçu-Niterói na Avenida Brasil

Assalto-01 - manchete

Policiais carregam o corpo do marginal. Passageiros saltaram do coletivo ainda em movimento e deixaram pertences/Reginaldo Pimenta/ Agência O DIA

Uma dupla de marginais se deu mal durante uma tentativa de assalto um ônibus da empresa Minho, que faz a linha Nova Iguaçu-Niterói, na Avenida Brasil, no sentido Rio, no início da manhã de hoje (16). Um deles foi morto e o outro preso. Uma passageira se feriu na perna ao saltar do ônibus em movimento.

Testemunhas contaram que os criminosos foram surpreendidos por um passageiro que reagiu e baleou um dos suspeitos. Ele ainda tentou fugir, mas caiu morto na pista. O comparsa foi encontrado pelos policiais militares na Comunidade Cinco Bocas, na Zona Norte, onde foi espancado e amarrado em um poste. Ele foi encontrado e socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também no subúrbio.

A dupla anunciou o assalto por volta das 5h30 na altura da Penha, Zona Norte do Rio, e ordenou que o motorista seguisse para o Centro do Rio. Josézimo Soares dos Santos relatou que depois que o passageiro reagiu, o bandido ainda atirou uma vez. “O bandido baleado apontou a arma na minha direção e ainda deu um tiro, pedindo que eu abrisse a porta dianteira. Eu desviei e esbarrei no mecanismo que abre as duas portas e os passageiros começaram a descer. Foi quando houve um acidente, em que uma passageira se feriu ao descer do veículo em movimento”.

“Falaram que iam matar todo mundo”, disse motorista
Ainda segundo relatos do motorista, foi um verdadeiro livramento nenhum passageiro ter sido baleado. “Infelizmente nosso psicológico fica abalado, mesmo que a gente esteja acostumado com a violência do Rio de Janeiro”, disse.

Josézimo disse ainda que os bandidos estavam muitos nervosos e fizeram ameaças caso alguém reagisse a ação. Ele acredita que o passageiro que reagiu é um policial, entretanto a hipótese não foi confirmada pela PM. “Eles falaram que iam matar todo mundo. Nesse momento eu apaguei a luz do salão e levei o ônibus em direção à pista central. Logo depois, ouvi os tiros. Um homem caiu em um dos degraus do ônibus, me apontou a arma e mandou eu abrir a porta. Nesse momento, acabei encostando no botão que abria as duas portas e, assustados, os passageiros começaram a querer desembarcar do ônibus que ainda estava em movimento. Foi onde uma passageira acabou se ferindo”, detalhou, finalizando que foi um momento de total pânico entre todos.