Suspeito é morto e outros três ficam feridos em ação contra o roubos de cargas

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Polícia apreendeu pistola e granada durante a ação/Divulgação

Um suspeito foi morto e outros três acabaram baleados e presos numa ação da Polícia Civil para reprimir quadrilhas especializadas em roubos de cargas no Rio. A polícia informou que um dos presos participou do assassinato de um turista italiano no Morro dos Prazeres, em 2016.

A corporação informou que equipes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e do serviço reservado do 16º BPM, além de PMs do Comando de Polícia Pacificadora, descobriram que ontem, em Olaria, na Zona Norte, criminosos pretendiam roubar um carregamento de celulares.

Wagner Moreira Rodrigues Silva, também conhecido como “Guinin”, Patrick da Silva Barros e Allan Souza Chagas foram presos. O outro suspeito, João Victor, foi morto. A polícia afirma que o grupo reagiu à abordagem das equipes.

O veículo encontrado com os suspeitos foi roubado no último sábado na esquina das ruas Morais e Silva e Visconde de Cairu, na Tijuca. Investigadores acreditam que o roubo do carro foi cometido por integrantes da mesma quadrilha presa ontem.

As vítimas relataram à polícia que foram abordadas por três bandidos “agressivos” e portando armas do tipo pistola. A investigação indica que a quadrilha foi formada nos morros do Fallet-Fogueteiro, e no Prazeres, favelas na Região Central do Rio. Para a polícia, o grupo é responsável por dezenas de assaltos nas zonas Sul e Norte da cidade.

De acordo com o inquérito policial, o responsável por planejar e executar os roubos é Wagner Rodrigues, considerado o chefe do bando. Ele e os outros presos vão responder pelos crimes de roubo tentado, resistência e associação criminosa. Na ocorrência, além do carro roubado, os policiais apreenderam dois revólveres, uma pistola e uma granada.
Além de chefe da quadrilha, “Guinin”, também é apontado em investigação como um dos autores do assassinato do turista italiano Roberto Bardella, de 52 anos,no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. O crime foi no início de dezembro de 2016.