RJ tem risco de epidemia de chikungunya

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Foto: Reprodução/Internet

A possibilidade de uma epidemia de chikungunya no verão deste ano no Rio não está descartada, de acordo com um alerta feito ontem pelo subsecretário de Vigilância em Saúde do Governo, Alexandre Chieppe, durante entrevista ao jornalismno da TV Globo.
Segundo ele, nesse período, é preciso redobrar a atenção com possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti. “Há o risco de uma epidemia de chikungunya, isso não é possível descartar. O que resta a todos nós é intensificar as ações de prevenção, evitar a proliferação do mosquito para que não tenhamos um 2018 com dengue, zika e chikungunya”, explicou Chieppe.
Para Chieppe, o problema financeiro enfrentado pelo Rio de Janeiro não deve afetar a prevenção das doenças causadas pelo Aedes Aegypti. Segundo ele, os 92 municípios possuem planos de contingência prontos, com ações de prevenção e assistência estruturados.
“Obviamente, todo o setor público vem sofrendo com a falta de recursos. Por outro lado, a questão da contingência das arboviroses [doenças transmitidas por insetos], que é a preparação para dar conta de uma eventual epidemia, ela está posta”, explicou.
O fim de fevereiro, março e abril são os meses onde a prevenção do mosquito deve ser mais intensificada. “O aumento da temperatura favorece a proliferação do mosquito e as chuvas que acontecem de forma isolada, praticamente todos os dias, também favorecem o aparecimento dos criadouros, já que ele gosta de água parada”.
Para conscientizar a população da importância de uma limpeza na casa e a remoção de locais que possam se tornar criadouros, o governo criou a campanha: ‘Dez minutos contra o Aedes’. “(…) A campanha mostra que em 10 minutos por semana é possível livrar nossas casas de qualquer criadouro do mosquito. O vaso de planta, o vaso sanitário inutilizado, um balde num canto, um pneu, piscina, qualquer lugar que possa encontrar água parada, pode ser um criadouro”, destacou.