Polícia Civil investiga morte de designer de moda em Paraty

Thalissa Nunes Dourado foi encontrada com um saco na cabeça e as mãos amarradas nas costas

A Polícia Civil já ouviu amigos e parentes da designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, encontrada morta na sexta-feira (5). O corpo foi achado por uma amiga com quem dividia o imóvel, por volta de 11h, em Paraty, na Costa Verde fluminense. Segundo o delegado Marcelo Haddad, titular da 167ª DP (Paraty), as investigações já estão em fase final.

Thalissa estava com um saco na cabeça e com as mãos amarradas nas costas. A família da designer chegou a cogitar que poderia ser um caso de suicídio, pois a vítima tinha um quadro de depressão, mas a polícia já descartou a hipótese.

“As evidências indicavam que aquilo ali não poderia ser suicídio, a mão estava amarrada nas costas e tem alguns elementos que nós encontramos no exame de necropsia que indicam, com certeza, que se tratou de homicídio”, detalhou o delegado.

Segundo Haddad, o local passou por perícia logo no início das investigações, assim como o corpo foi encaminhado para o exame de necropsia. A unidade colheu imagens de câmeras de segurança e conversou com as últimas pessoas que tiveram contato com a vítima, inclusive um casal que acompanhou a jovem até em casa durante a madrugada.

Professora de linguagens
Nascida em São Paulo, Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, tinha se mudado para Paraty, na Costa Verde do Rio, há menos de um ano. Segundo amigos, parte dos familiares dela residem na cidade.

Designer de moda, ela havia aberto recentemente um ateliê dentro de casa, no bairro Caboré, que vendia roupas sustentáveis.

“Thalissa era uma pessoa super talentosa. Ela tinha acabado de abrir um ateliê com uma marca própria. A gente saía algumas vezes, ela era uma pessoa agradável e muito respeitosa com todos”, contou um amigo dela.

Além de trabalhar com moda, ela era professora de linguagens e ministrava aulas de inglês, francês e espanhol. Filha única, Thalissa deixa família e amigos.