PM assassinado por guarda municipal em Nilópolis é enterrado na Zona Oeste do Rio 

Parentes e amigos se despedem do cabo Cristiano Valverde no Jardim da Saudade/Reprodução/TV Globo

O cabo Cristiano Loiola Valverde foi morto com cerca de 12 tiros noite do Dia dos Pais/Reprodução/Facebook

Cerca de 300 pessoas participaram na manhã de hoje (10) da cerimônia de sepultamento do corpo do policial militar Cristiano Loiola Valverde, assassinado por um guarda municipal em Nilópolis, na Baixada Fluminense, na noite do último domingo, Dia dos Pais. O enterro foi no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

O autor do crime Max Aurélio da Costa Biassotto Ferreira foi preso em flagrante. Testemunhas relataram na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) que a briga começou porque o PM tinha ido defender a prima, que estava discutindo com a mulher do guarda na Praça Santos Dumont.
Ainda segundo relatos, Max sacou a arma e fez pelo menos 12 disparos contra a vítima. Ambos estavam de folga. Imagens mostraram o momento da briga e dos tiros disparados contra Cristiano.

Preso em flagrante, Max Aurélio da Costa Biassotto Ferreira tem anotação criminal em 2017 por desobediência, resistência e lesão corporal

De acordo com a especializada, o assassino tem anotação criminal em 2017 por desobediência, resistência e lesão corporal. Ele também foi preso em 2015 por porte ilegal de arma de uso restrito. A GM do Rio disse que vai colaborar com as investigações e que abriu processo disciplinar para apurar o caso.

Na confusão, um outro homem, que também estava na praça, foi atingido. Alexandre Severino Martiniano, de 38 anos, levou um tiro no pé.
O cabo Cristiano Loiola Valverde deixou uma filha de 15 anos.