Organizadores de evento em Nova Iguaçu refutam reportagem publicada pelo Hora H

A verdade dos fatos

Organização nega irregularidades apontadas por morador em evento realizado em estacionamento na Rua Dr. Mário Guimarães, Centro de Nova Iguaçu

Postagem no Instagram afirma que espaço para realização de festa é documentado e nega irregularidades/Reprodução

A despeito da reportagem publicada pelo Hora H na edição de ontem, na qual moradores denunciavam a realização de um evento em um estacionamento na Rua Dr. Mário Guimarães, no Centro de Nova Iguaçu, os organizadores usaram as redes sociais para negar qualquer irregularidade.

Em postagem feita no Instagram, um dos organizadores protesta contra o teor ofensivo da matéria, afirmando estar abismado com “a forma que o espaço e a festa foram retratados na capa e na matéria, pois tudo que foi escrito, está em desacordo com o ocorrido”.

Segundo ele, “o próprio síndico do prédio citado fez contato enfatizando que não foi ele que chamou a segunda viatura, pois conversei com ele cedo e tava tudo certo, tão certo, que as duas viaturas que foram ao local, permitiram a continuidade, pois o espaço é documentado, o som parou as 21h e 40 e foi o único feito no local (sic)”.

Denúncia partiu de morador
Para efeito de esclarecimento, a matéria do Hora H não faz referência ao síndico de nenhum dos condomínios existentes no entorno do local do evento. A denúncia, objeto da reportagem, foi feita por um morador na condição de anonimato.

De acordo com ele (morador), o som em alto volume motivou a reclamação e o acionamento da Polícia Militar através do número 190. Como um dos organizadores afirma na postagem, os agentes do 20º Batalhão de Polícia Militar (Mesquita) foram deslocados para o evento em duas ocasiões, mas permitiram a continuidade do mesmo após a apresentação de documentos que não apontaram irregularidades.

Entretanto, o Hora H questiona o motivo pelo qual o morador em questão não foi ouvido pelos agentes quanto a sua reivindicação em relação ao volume do som. Com a palavra, a corporação da PM.

O Hora H reitera que a produção da matéria foi baseada nos relatos do autor da denúncia que alegava que seu direito de cidadão foi desrespeitado pelo barulho, conforme trecho reproduzido da reportagem: “(…) A gente não consegue conversar, mesmo ao telefone, ou dormir. E para quem tem criança é pior ainda. Esse trecho do Centro era tranquilo, mas agora não temos mais paz. Alguém precisa advertir os organizadores de que o local é residencial, porque está uma zona”.