Operação na Vila Cruzeiro deixa 8 suspeitos mortos

Uma grande quantidade de material, como armas e drogas foi apreendida

Operação na Vila Cruzeiro deixa 8 mortos Força-tarefa da PM e da PRF realizou incursão na favela para cumprir mandados de prisão contra quadrilha de roubo de cargas e apreendeu armas e drogas/Reprodução

‘Bonde’ de criminosos foi interceptado pela polícia e os bandidos acabaram mortos/Reprodução

Oito suspeitos morreram durante uma operação conjunta das polícias Militar e Rodoviária Federal (PRF) na Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, ontem. O objetivo era cumprir mandados de prisão contra uma quadrilha de roubo de cargas. Criminosos que estavam em um comboio atiraram contra os agentes e acabaram mortos

Um total de escolas permaneceram fechadas. As Clínicas da Família Felipe Cardoso, Aloísio Novis e Klebel de Oliveira suspenderam as atividades externas. Nas redes sociais, moradores relataram confrontos e medo de sair de casa. “Sem condições de sair para trabalhar nessa chuva de balas!”, disse
um. A Vila Cruzeiro faz parte do Complexo da Penha e fica perto da Igreja de Nossa Senhora da Penha.

Alvo principal
Segundo a PM, o principal alvo é o traficante Chico Bento do Jacarezinho, um dos chefes do Comando Vermelho. O bandido está na Vila Cruzeiro desde que o Jacarezinho foi ocupado pelo Programa Cidade Integrada, há quase um mês.
Ainda de acordo com a corporação, a operação também visava a frustrar planos para atacar as bases do Cidade Integrada no Jacarezinho. Um homem foi preso e foram apreendidos 7 fuzis, 4 pistolas, 14 granadas, 72 kg de pasta básica de droga.

PM diz que busca atuar com segurança
O secretário da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho, declarou ao jornalismo da TV Globo que a
ação é resultado de um trabalho de inteligência.

“É uma operação integrada entre a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal em cima de um trabalho de inteligência que foi feito durante alguns dias, alguns meses. A informação que nós tínhamos era que integrantes de uma grande facção estavam escondidos”, explicou Marinho.

Ainda segundo o oficial, a operação buscou atuar com segurança e minimizando os riscos. Encontramos uma grande resistência para avançar e cumprir nossos objetivos, e provavelmente esses elementos estavam nessa resistência”, ressaltou.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o governo do Rio de Janeiro adotasse medidas para reduzir a letalidade de ações policiais em comunidades do estado e deu prazo de 90 dias para que o plano fosse apresentado.