Miliciano pode estar envolvido na morte de atropelador

mortas-transito

mortas-transito

Um miliciano pode estar envolvido na morte de Ronaldo Silva Santos, de 36 anos, que atropelou uma mulher com suas três filhas, na tarde do último sábado, na Vila Uruçai, em Saracuruna, Duque de Caxias. A informação chegou à Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), mas, segundo o delegado Luís Otávio Franco, ainda não se pode afirmar a autoria do crime.

“Falaram de um nome, um vulgo, mas ainda temos que voltar ao local para amadurecer essa informação a respeito desse suposto miliciano que teria atirado no atropelador. Recebemos ligações anônimas e teremos que checar”.

“Olho por olho”, diz delegado do caso

A especializada investiga ainda quem teria disparado quatro tiros contra o rosto de Ronaldo. Segundo o delegado que investiga o caso, o crime foi cometido por vingança. “Foi olho por olho, dente por dente, pura vingança mesmo contra o que aconteceu com a mãe e as crianças”, disse Luiz Otávio Franco. Segundo ele, a polícia investiga se um miliciano da área teria disparado contra Ronaldo após o atropelamento.

Atacado à pauladas e a tiros

Antes que a Polícia Militar chegasse ao local do atropelamento, pessoas que viram o acidente o atacaram a pauladas. Ele também levou três tiros e morreu no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O carro do motorista foi incendiado.
Ronaldo atropelou a mãe e três filhas, entre elas a bebê Ana Alice, de qautro meses e Ana Beatriz de dois anos, que morreram na hora. A mãe das crianças Juliene Martins Ferreira, de 26 anos e a outra filha, Ana Júlia, de sete anos, foram socorridas e levadas para o hospital, onde a menina ainda permanece internada. A mãe, segundo a polícia, não teve ferimentos graves.