Laboratório que revendia próteses compradas de cemitérios é interditada pela Polícia Civil

Protéses

O material era comprado de cemitérios e revendido/Divulgação

A Delegacia Especial de Crime contra o Consumidor (Decon) desencadeou hoje (1º) uma operação que resultou na interdição de um laboratório protético irregular em Ricardo de Albuquerque, bairro da Zona Norte do Rio. A Polícia Civil informou que os itens eram adquiridos de cemitérios clandestinos na Região Metropolitana e revendidos para clínicas odontológicas como se fossem novos.

A fraude diz respeito ao material conhecido como “roach”, um tipo de prótese dentária removível. Após adquirir o aparato por cerca de 50% do custo habitual, ele era submetido a um processo químico para que aparentasse ser novo, sendo então vendido às clínicas. As investigações identificaram pelo menos dois cemitérios que participavam do esquema: um em São Gonçalo e outro na Baixada Fluminense.

Na ação, dois suspeitos foram presos em flagrante por crimes contra o consumidor e contra a saúde pública. As penas, somadas, podem chegar a seis anos de reclusão. As investigações apontam que eles atuavam há pelo menos três anos.