Justiça prorroga prisão de madrasta suspeita de envenenar enteados na Zona Oeste do Rio

 Laudo comprova que Cintia Mariano Cabral envenenou enteado

A Justiça do Rio prorrogou a prisão da madrasta suspeita de envenenar seus dois enteados. Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, acabou morrendo. O irmão dela, Bruno, 16, sobreviveu. Análises no material orgânico do jovem, feitas no Instituto Médico Legal, comprovaram o envenenamento.

O juiz Alexandre Abrahao Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, atendeu pedido do Ministério Público e prorrogou a prisão temporária por mais 30 dias de Cintia Mariano Cabral.
No pedido, o MP cita como prova material um exame do IML que comprova que Bruno foi envenenado com chumbinho.

No início do mês, um laudo preliminar já indicava a presença do grânulos e ‘citava indícios de envenenamento’. A substância encontrada foi analisada no laudo complementar e, no documento do dia 10 de junho, é possível afirmar que se tratava de chumbinho no corpo de Bruno.

No final de maio, o corpo da irmã dele, Fernanda Cabral, que morreu no dia 27 de março, foi exumado para tentar se chegar a causa da morte. Na época, a mesma foi atestada por causas naturais, mas suspeita-se que a jovem também tenha sido envenenada.

Com a denúncia do caso, investigadores foram até a casa de Cíntia e recolheram o feijão para análise, mas antes do resultado do exame, no dia 19 de maio, a madrasta tentou se matar. Ela foi levada para o hospital, se recuperou e, na sexta-feira (20), foi levada para a 33ª DP para prestar depoimento, quando teve sua prisão decretada. A criminosa está presa no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.