Integrante do Escritório do Crime morre em confronto com a polícia

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Anderson de Souza Oliveira, o Mugão, tinha uma carteira falsa da Polícia Civil do RJ/ Reprodução

Ex-PM, Mugão foi surpreendido por policiais civis em favela da Zona Norte e reagiu.

Apontado como integrante do chamado Escritório do Crime, o cabo da ex-policial militar Anderson de Souza Oliveira, o Mugão, foi baleado na tarde de sexta-feira (12), após entrar em confronto com agentes da Polícia Civil na favela Sefa, em Ramos, na Zona Norte do Rio. O criminoso chegou a ser socorrido no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a corporação, Mugão trocou tiros com agentes da Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos (Desarme), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que integram a força-tarefa de combate às milícias. Com ele foram apreendidos uma pistola, um revólver e uma mochila com anotações de cobranças feitas pelo grupo.
O bandido usava uma carteira falsa da Polícia Civil. Ele estava na lista de procurados desde julho de 2020 quando a Polícia Civil e o Ministério Público realizaram a Operação Tânatos, que tinha ele como um dos alvos.

Matadores de aluguel
Ainda de acordo com a Polícia Civil, além do grupo de matadores de aluguel, Mugão fazia parte da quadrilha do miliciano Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho, que domina as comunidades da região de Campinho e da Praça Seca. Ele ainda tinha envolvimento com a millícia de Ramos, onde entrou em confronto com a polícia.

O bandido era apontado como um dos precursores da ligação entre a milícia e o tráfico de drogas, união que ficou conhecida como narcomilícia. O criminoso possuía ligação com Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do tráfico de drogas na Cidade Alta, Zona Norte do Rio.