Guardas de endemias fazem trabalho para Identificar fogos de Aedes aegypti

Guardas se endemias estão percorrendo Belford Roxo para identificar focos do mosquito da dengue/Rafael Barreto/PMBR

O trabalho dos guardas de endemias de Belford Roxo segue a todo vapor. Após a contratação de 223 novos profissionais que passaram por um curso básico de controle de arbovirais, o trabalho de campo já começou. Há três semanas as equipes com até seis pessoas estão indo de porta em porta para fazer um raio-x das cinco regiões e identificar possíveis focos do Aedes aegypti para evitar a proliferação do mosquito. Os agentes também orientam os moradores a eliminarem esses focos com dicas.

A equipe do Centro responsável pela rua Chile e adjacências, fez uma visita a um ferro-velho onde foi constatado um foco. O guarda de endemias Wagner de Oliveira Nogueira, que também é biólogo e trabalha no planejamento e laboratório de entomologia, analisou o local.

“Fizemos um trabalho de inspeção e encontramos um possível foco do mosquito. As amostras passarão pelo laboratório. Vamos retornar e monitorar o local para avaliar a melhor maneira de acabar com o foco”, explicou Wagner.

Evitar água parada
“Pedimos a colaboração da população de que nos permita fazer o trabalho dentro das casas também e se atentarem às orientações fornecidas, pois o mosquito tem duas fases, e a aquática é onde eles colocam os ovos e a que combatemos. A recomendação é evitar água parada e que limpem diariamente os recipientes de animais e calhas, por exemplo”, acrescentou Wagner. Renato Ferreira, 54 anos, morador da rua Chile, de frente ao ferro-velho, afirmou que sempre busca fazer esse trabalho de prevenção em sua casa. “Estou de portas abertas para os guardas de endemias fazerem seu trabalho e inspecionar minha casa. É meu dever como morador e se todos fizessem a sua parte estariam conscientizados e não teríamos proliferação”, disse.