Governador Cláudio Castro homenageia policiais da força-tarefa contra as milícias do RJ

‘Não temos limite de investimento’, diz Castro durante evento

Castro: “O mínimo que eu preciso é que a nossa polícia seja melhor e mais preparada que eles”/Divulgação/Governo do RJ

A força-tarefa da Polícia Civil de combate às milícias ultrapassou a marca de mil milicianos presos entre 2020 e 2021 e recebeu hoje (1º) uma homenagem do governador Cláudio Castro, ontem, na Cidade da Polícia, Zona Norte do Rio. O número é um marco da importância da implantação, após quase 10 anos, de uma política de estado contra esse tipo de crime.

Os agentes do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), de 11 delegacias especializadas,
da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e da
Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) terão seus nomes publicados no Diário Oficial do Estado
em agradecimento aos serviços prestados à população fluminense.

O governador Cláudio Castro fez um discurso em defesa da Polícia Civil e afirmou que não há limite de
investimento no combate ao crime organizado. “Não temos limite de investimento, porque a milícia e o
tráfico também não têm limite de investir. O mínimo que eu preciso é que a nossa polícia seja melhor e
mais preparada que eles”. “A guerra do bandido contra a polícia é a guerra do ‘tudo pode’ dos
bandidos contra o ‘nada pode’ da polícia”, frisou.

Crime organizado
A ação teve início em 14 de outubro de 2020 com o objetivo de combater o crime organizado na
Baixada Fluminense e permitir um período seguro de eleição naquela região. Atendendo a uma
determinação do governador de implantar uma política de segurança voltada ao combate permanente
deste tipo de organização criminosa, a Secretaria de Estado de Polícia Civil expandiu as ações e
adotou a estratégia de unir prisões e asfixia financeira.

Até hoje (1º),  1.008 criminosos foram presos em mais de 150 ações da força-tarefa. Entre eles, Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho; Gil Jorge Santos de Aquino Júnior, conhecido como Da Cova e braço direito do também paramilitar Danilo Dias Lima, o Tandera. Durante as operações, 25 milicianos foram mortos em confronto, incluindo Wellington da Silva Braga, o Ecko.