Fiperj recebe duas mil matrizes de tilápias provenientes do Paraná

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O lote foi recebido por Ricardo Ganem, Jandyr Filho, diretor de Pesquisa e Produção; Letícia Nogami; coordenadora de Extensão, e Rodrigo Takata, coordenador de Aquicultura e Pesca Interior/Divulgação/Governo do Estado

A aquicultura exerce papel de destaque no crescimento da produção do pescado no país. E, atenta a este cenário, a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), em parceria com a Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, adquiriu uma remessa de duas mil matrizes de tilápias. A espécie da linhagem Tilamax – Gift (Genetic Improvement of Farmed Tilápia) irá servir como renovação do plantel da fundação nas estações experimentais de aquicultura.

“A chegada destas matrizes é o início de um processo de ampliação da piscicultura fluminense, gerando com isso desenvolvimento econômico e renda ao produtor rural. Reforçamos assim a missão institucional da Fiperj no desenvolvimento da aquicultura no estado”, destacou Ricardo Ganem, presidente da Fiperj, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.

Na Fiperj, o lote foi recebido por Ricardo Ganem, Jandyr Filho, diretor de Pesquisa e Produção; Letícia Nogami; coordenadora de Extensão, e Rodrigo Takata, coordenador de Aquicultura e Pesca Interior. A aquisição das matrizes da linhagem Tilamax é uma parceria com o grupo Peixegen, da Universidade Estadual de Maringá, liderado pelo professor Ricardo Pereira.

“Trata-se de uma ação extremamente importante para renovação do plantel de reprodutores das estações. A produção de formas jovens de qualidade, com potencial genético e zootécnico, é extremamente importante para um aumento da produção e, como consequência, irá agregar maior qualidade ao produto final”, disse Jandyr Filho.

Esta etapa atende ao Programa de Desenvolvimento da Tilapicultura Fluminense, que é um planejamento estratégico desenvolvido por técnicos da Fiperj de todas as regiões, com diferentes formações acadêmicas e especialidades, visando ao fomento da aquicultura do estado. É nessa linha que os avanços tecnológicos no manejo produtivo são cada vez mais importantes para aumentar a produtividade no campo.

“A Secretaria de Agricultura atua junto à Fiperj apoiando o desenvolvimento aquícola e oferecendo condições operacionais para exercício do trabalho. A tilápia já é o pescado mais cultivado do país, vem ganhando espaço no mercado e caiu no gosto dos fluminenses. Estamos viabilizando constantemente incentivos para que a produtividade aumente ainda mais”, ressaltou o secretário de Agricultura, Marcelo Queiroz.

Quatro unidades de pesquisa e produção

A Fiperj possui quatro unidades de pesquisa e produção, cujo objetivo é desenvolver estudos aplicados e produzir alevinos, atuando diretamente no fomento a todo o setor produtivo. Esse lote tem como destino o Centro de Treinamento em Aquicultura de Rio das Flores, no Vale do Café, e a Unidade Didática de Piscicultura, Pesquisa e Produção de Cordeiro, na Região Serrana.

“A chegada dessa nova linhagem é um ponto marcante para a história da Fiperj e da aquicultura fluminense, pois a renovação do plantel é essencial para que a gente consiga oferecer aos produtores animais com índices zootécnicos cada vez melhores, que impactam na produtividade, economia e sustentabilidade da tilapicultura do estado”,  explicou Letícia Nogami.