Família pede justiça por execução de motorista de aplicativo

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Câmeras de vigilância registraram o momento em que o PM atira em Diego Barone/Reprodução 

Diego Soares Barone Campelo Sampaio foi assassinado por militar durante confusãoem posto de combustível

‘Eu ainda não sei como vou contar isso para a nossa filha’. O desabafo é da esposa do motorista de aplicativo Diego Soares Barone Campelo Sampaio, de 37 anos, morto por um policial militar a paisana durante uma discussão em um posto de combustível em Niterói, na Região Metropolitanado Rio, na última terça-feira.

A auxiliar de enfermagem Hellen Cristina Nascimento disse que a filha do casal ainda não sabe da morte do pai. “Estou muito perdida ainda. Estou sem chão. Minha filha tem 8 anos apenas, não sei por onde começar”, disse ela. Parentes estiveram ontem no Instituto Médico Legal (IML) de São Gonçalo para a liberação do corpo.

Assassino tentou agredir frentista
Hellen contou que apenas a imagem que mostra seu esposo saindo do carro e indo em direção ao PM foi divulgada. Ela pede para que outra imagens sejam anexadas nas investigações. Como a de outra câmera que pode ter flagrado a tentativa de agressão que o policial tentou contra o frentista.

Diego Soares foi atingido por pelo menos dois disparos. Imagens do circuito de segurança mostram ele e a esposa em um posto de combustível na Estrada Caetano Monteiro, no bairro Pendotiba, em Niterói. Testemunhas contaram que discussão entre o casal e o PM começou por conta da demora no abastecimento.

As imagens mostram ainda o momento em que Diego sai do carro e vai na direção do PM que atira duas vezes. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) investiga o crime.