Faetec: ex-terceirizados que levaram calote do Governo protestam na Alerj

Ex-terceirizados da Faetec fizeram manifestação na porta da Alerj/Maicon Sales/Divulgação

O movimento recebeu o apoio de um grupo de alunos que também reclamam da falta de estrutura e manutenção das unidades/Maicon Sales/Divulgação

Ex-funcionários da Faetec demitidos na pandemia ganharam apoio de alunos das escolas técnicas, que também reclamam de sucateamento da rede, contas bancárias zeradas, geladeiras vazias e nenhuma resposta do Governo do Estado do RJ há meses.
Esta é a realidade de mais de 1.200 ex-funcionários terceirizados que prestaram serviços para a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) até o ano passado. Por conta da falta de transparência sobre o caso, foi realizado hoje (22) uma manifestação pacífica na porta da Assembleia Legislativa (Alerj). O objetivo é chamar a atenção das autoridades sobre o caso.

O ato ganhou força com a presença de alunos da Rede Faetec, que também reclamam da falta de estrutura e manutenção das unidades.

Os ex-funcionários foram demitidos durante a pandemia, em agosto de 2020, e até hoje não receberam os valores da rescisão e do aviso prévio. O desligamento aconteceu após uma crise que afastou o governador Wilson Witzel.

O governador em exercício, Cláudio Castro, até hoje não se posicionou para solucionar a questão.  A Faetec, por sua vez, mudou três vezes de presidente neste período, sendo que nenhum deles foi sensível ao problema dos prestadores de serviço.

Todos os terceirizados eram funcionários contratados pela Atrio, que pertence ao empresário Mário Peixoto, preso na Operação Favorito, no primeiro semestre de 2020. Após a prisão do empresário a empresa passou a se chamar Gaia, mas desligou todos os funcionários que prestavam serviços para o estado, dando um calote nos funcionários.