Ex-vereador acusado de liderar quadrilha de furto de combustível em Duque de Caxias é procurado

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Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à prisão de Maninho/Reprodução 

O empresário e ex-vereador de Duque de Caxias Denílson Silva Pessanha, o Maninho do Posto, é procurado pela polícia. Com 12 anotações criminais, que incluem delitos como tortura e posse ilegal de arma de fogo, ele é apontado por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), como suspeito de chefiar de uma quadrilha interestadual que perfurou oleodutos e furtou mais de 14 milhões de litros de combustível da Petrobras em dois anos.

De acordo com o MPRJ, entre junho de 2015 e março de 2017, o prejuízo causado com ação do bando é estimado em R$ 33,4 milhões. As investigações revelam que a quadrilha possuía núcleos chefiados pelo ex-vereador em Caxias, Minas Gerais e em São Paulo. No Rio, a quadrilha mirava locais que seriam escavados para perfuração dos oleodutos, quase sempre em pontos distantes das rodovias.

Durante a escavação, feita em período noturno ou de madrugada, o grupo usava a escolta de homens armados, para evitar a aproximação de curiosos. Para romper os dutos, Maninho contratava uma espécie de mão de obra especializada. Esta parte do bando era encarregada de fazer a perfuração e de instalar válvulas nas tubulações, que, com auxílio de mangueiras, levavam gasolina, etanol, nafta e até óleo cru (petróleo) para caminhões-tanque.

O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à prisão de Maninho.