Dona de cachorro morto a facadas por vizinho na Zona Oeste do Rio pede Justiça

Mamute, de 4 anos, foi morto após estranhar cachorro do assassino

Winy Vitória Santos Fernandes, de 25 anos, disse que não consegue dormir depois que presenciou seu cachorro, de 4 anos, ser morto com 21 facadas em Cosmos, na Zona Oeste do Rio. O animal da raça American Bully e conhecido como Mamute foi assassinado na frente de sua filha de 8 anos por um vizinho.

“Eu fiquei muito mal, ele fez isso na frente da minha filha de 8 anos. Para as pessoas pode ser um cachorro, mas para mim era um filho. Eu sinto muita falta do Mamute, nem consigo dormir direito. A minha filha chora todo dia porque cresceu com ele, não está sendo mais a mesma coisa. Ele também me ameaçou. Se ele fez isso com o cachorro, sem medo de ninguém, o que ele não pode fazer com um ser humano? Fico com muito medo. Quero que a justiça seja feita”, afirmou Winy.

Segundo ela, Mamute o o cão do assassino, da raça Rottweiler, se estranharem na frente da casa dela, na Estrada da Pena. A vítima disse que ainda tentou separar os cães jogando um balde de água. Apesar disso, o vizinho teria colocado seu cachorro novamente para brigar e matado o animal em seguida.
“Eu fui para cima dele ele e ele foi para cima de mim com a faca me ameaçando. Meu vizinho começou a me puxar e me tirou. Esse cara continuou esfaqueando meu cachorro. Depois que meu cachorro estava caído no chão, ele saiu andando como se nada tivesse acontecido”, completou a vítima, que ainda tentou socorrer o cachorro em uma clínica veterinária.

A Polícia Civil informou que o “caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) e as investigações estão em andamento para esclarecer os fatos”.

Segundo o presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara dos Vereadores do Rio, vereador Luiz Ramos Filho, o suspeito é uma ameaça para a sociedade. “Foram mais de 20 facadas. Esse homem precisa ser punido, ele precisa ser responsabilizado. Eu não entendo até agora porque a Polícia Militar não prendeu ele em flagrante. (…) A gente não pode aceitar isso”, disse.