DHC investiga se bandidos estavam de tocaia para matar contraventor

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Fernando Iggnácio foi executado com tiros de fuzil AK-47/ Luciano Belford/Agência O Dia

A informação de que os assassinos do contraventor Fernando Iggnacio estariam de tocaia no local do crime desde as primeiras horas da manhã da última terça-feira está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Os disparos foram efetuados de um terreno baldio ao lado do estacionamento de uma empresa de táxi aéreo, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, onde a vítima foi morta. Os tiros foram disparados a uma distância de, no máximo, cinco metros.

A polícia apurou que era praxe da vítima desembarcar sozinho do helicóptero, sempre que voltava de Angra dos Reis, e ir até o estacionamento buscar o carro para, em seguida, pegar a esposa, que costumava ficar aguardando dentro da aeronave. O costume explicaria o fato de ele estar sozinho no momento do assassinato, e a esposa ter conseguido levantar voo a bordo do helicóptero após os disparos.

Ainda segundo a especializada, Iggnácio sempre andava escoltado por cerca de oito seguranças, mas na hora do crime nenhum deles o acompanhava. Os disparos que atingiram o contraventor foram de um fuzil AK-47, que tem calibre 7.62. Agentes que estiveram no heliporto afirmaram que Iggnácio foi atingido por pelo menos cinco disparos. Um deles atravessou a cabeça.

Os investigadores analisam cerca de 64 imagens do circuito de segurança do estacionamento da empresa de táxi aéreo para localizar por onde os assassinos chegaram no terreno.