DHC diz que três pessoas participaram da execução bicheiro Fernando Iggnácio

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Fernando Iggnácio foi assassinado no estacionamento do heliporto/Reprodução 

As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apontam que pelo menos três pessoas participaram da execução do contraventor Fernando Iggnácio de Miranda.Ele foi morto com tiros de fuzil Ak-47, calibre 762, no pátio do estacionamento de uma empresa de fretamento de helicópteros, no último dia 10, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio.

Ao analisar marcas de calçados encontradas num terreno baldio, caminho utilizado pelos atiradores, peritos descobriram que os criminosos usaram coturnos com uma mesma numeração. No entanto, isso não seria apenas uma coincidência. Para a Polícia Civil existe a hipótese dos assassinos terem utilizado a estratégia na tentativa de confundir os investigadores.

Os agentes da especializada tentam agora saber se os disparos que mataram o bicheiro foram feitos por um único atirador ou não. Caso a hipótese de um único executor se confirme, a dupla que esteve no local do crime teria a função apenas de dar apoio ao escolhido para executar Fernando Iggnácio.

Sete cápsulas deflagradas de fuzil foram recolhidas por peritos, próximo ao muro usado pelos responsáveis pela morte de Iggnácio. O relatório preliminar da autópsia da revela que o Iggnácio foi atingido por cinco tiros em diferentes regiões do corpo. Um acertou a cabeça, outro o antebraço e três no peito. A policia conformou que Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio, veio no helicóptero com o marido, de Angra dos Reis, na Costa Verde, para o Rio, pouco antes de o crime acontecer.

Entretanto, ela permaneceu perto da aeronave à espera de Iggnácio que havia ido buscar o carro o estacionamento. Após ouvir os disparos, a mulher voltou para o helicóptero, que levantou voo.