Criminosa acusada de participar do espancamento de casal de idosos foge de hospital onde estava sob custódia

Polícia faz buscas para capturar Fabiana de Lima Santos/Divulgação 

Fabiana e um adolescente chegaram a ser espancados por traficantes quando tentavam trocar objetos roubados das vítimas por drogas. O idoso sofreu grave ferimento na cabeça durante o assalto/Reprodução 

A mulher de 27 anos acusada de participar do espancamento de dois idosos em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, escapou da custódia policial. Fabiana de Lima Santos tinha sido presa, no último dia 28 de julho, enquanto estava internada no Hospital Municipal José Rabello de Mello, em Guapimirim. Segundo informações, a fuga aconteceu às 3h07 de ontem.

Pulou a janela
Fabiana Santos abriu as algemas e pulou pela janela da enfermaria. A polícia investiga as circunstâncias da fuga e faz buscas para capturá-la. Denúncias sobre o paradeiro dela podem ser feitas ao telefone 190, da Polícia Militar, e ao Disque-Denúncia pelo número (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.

O crime

Ela e o adolescente são acusados de latrocínio tentado (roubo consumado e duas tentativas de homicídio), com base no artigo 157 do Código Penal (Lei nº 2.848/1940). Segundo as investigações, eles teriam invadido a residência de um casal de idosos no bairro da Barreirinha, em Guapimirim, na tarde do dia 25 de julho, espancado as vítimas e roubado uma televisão de 43 polegadas, um celular e um tablet. A dupla levou uma surra, quando tentou trocar os itens roubados por drogas. Tanto Fabiana quanto o adolescente ficaram internados. Os matérias roubados ainda não foram recuperados.

Ainda segundo as investigações conduzidas pelo delegado Antônio Silvino, titular da 67ª DP (Guapimirim), Fabiana Santos teria tentando enforcar a senhora de 83 anos, enquanto o adolescente, de 16 anos, aplicava golpes na cabeça dos idosos com uma cavadeira de ferro.

As vítimas – José Edson Galvão César, de 80 anos, e Zilda Vargas Romano, de 83 anos – foram deixadas na cozinha completamente ensanguentadas e desacordadas.

As investigações apontam que os acusados pensaram que tivessem matado os proprietários do imóvel. O motivo seria evitar o reconhecimento, tendo em vista que o adolescente era conhecido dos idosos.

O nome do adolescente não pode ser divulgado por tratar-se de menor de idade e em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/1990.

Fonte: O Dia