Corpos de mãe e bebê retirado da barriga são sepultados em Carapebus

Gestante

Priscilla assassinou Pâmella e o bebê Ítalo. Acima, familiares e amigos se despedem das vítimas no Cemitério Bosque das Acácias/Reprodução/Redes sociais

Mulher estava grávida de nove meses e foi encontrada morta com diversos cortes pelo corpo

Sob clima de revolta e dor, os corpos da gestante Pâmella Ferreira Andrade Martins e do bebê Ítalo Martins Manhães, foram sepultados na manhã de ontem, no Cemitério Bosque das Acácias, em Carapebus, no Norte Fluminense. A mulher estava grávida de nove meses e foi encontrada morta na última quarta-feira dentro do banheiro de sua casa com diversos cortes pelo corpo e com a barriga aberta.

O bebê foi arrancado da barriga da mãe por uma mulher que fingia estar grávida. A assassina identificada como Priscilla Torquato da Silva, de 21 anos, foi presa após dar entrada em uma UPA com a criança já morta e passar por exames no Hospital Público Municipal (HPM) que constaram a falsa gravidez.

Ela estava com uma bolsa de maternidade onde agentes da Polícia Civil encontraram um estilete, cola, um cartão sujo de sangue e as chaves da casa de Pâmela.

Golpes de faca no coração
Os agentes seguiram até a casa da vítima onde constataram que as chaves abriam o cadeado do portão e a porta da residência. Há ainda indícios de que Priscila teria dormido na casa da vítima na noite anterior ao crime. As hipóteses estão sendo investigadas pela polícia. A Civil investiga ainda se Priscila atuou sozinha ou se teve a ajuda de outra pessoa para cometer o crime.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a gestante morreu por hemorragia torácica devido a uma perfuração no coração. O bebê morreu por asfixia por broncoaspiração com o líquido amniótico. Por ter nascido com vida, o bebê precisou ser registrado para que o sepultamento fosse realizado.