Cláudio Castro vibra com poder energético do Rio de Janeiro

21 Cláudio Castro

Jota Carvalho
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O Estado do Rio de Janeiro reafirmou o protagonismo na produção de petróleo e gás no Brasil. De acordo com dados do Boletim Anual de Produção 2020 da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em 2016, o Estado fluminense correspondia a 66,9% da produção nacional de petróleo e, em 2020, responde por 79,3%. O mesmo aconteceu com o gás natural – 43,8%, em 2016 e, em 2020, 55,8% de todo produzido nacionalmente.
“Os números falam por si e reforçam a potencialidade do nosso estado no setor energético. O Governo do Estado tem atuado para atrair cada vez mais empresas, principalmente para a região Norte Fluminense. Trabalhamos para nos consolidarmos como o maior hub energético do país, gerando emprego e renda para a população do estado”, ressaltou o governador em exercício Cláudio Castro.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Leonardo Soares, os números reforçam o potencial natural do Rio para o desenvolvimento de toda cadeia do setor de energia.
“O Rio de Janeiro já é um hub energético nacional, e com todos os projetos que virão, continuará mantendo esse protagonismo”, afirmou.
O volume de gás natural produzido em campos de petróleo localizados no litoral norte do Rio de Janeiro e os empreendimentos localizados na região Norte Fluminense, em especial no entorno do Porto do Açu, representam uma oportunidade única para o estado.
“Temos uma grande oportunidade para reindustrialização do estado a partir do gás natural”, completou o secretário.
O Governo do Rio vem trabalhando para melhorar o ambiente de negócios do setor de gás natural com a Nova Regulação Estadual, alinhada ao Novo Mercado de Gás, para beneficiar os consumidores, principalmente as grandes indústrias, o setor de geração termelétrica e grandes comércios.

Gás Natural: Rota 3 em fase de implantação

O subsecretário estadual de Óleo, Gás e Energia, Daniel Lamassa, lembra que, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Rio de Janeiro poderá receber três rotas para escoamento de gás natural, sem contar com a Rota 3 que está em fase final de implantação.
“Isso atrairá mais indústrias para o estado”, avaliou Lamassa, acrescentando que a expectativa do aumento de preços do petróleo em cenário internacional indica uma retomada de investimentos no setor no Rio de Janeiro.