Cedae admite que carvão e argila não estão tirando o gosto da água

Água turva em torneiras do Rio/Reprodução

A Cedae admtiu que os tratamentos adicionais na Estação do Guandu não estão tirando o gosto e o cheiro de terra da água, acrescentando que não há previsão para resolver o problema. Ao blog do Edimilson Ávila, o presidente da companhia, Edes Oliveira, disse que a aplicação de carvão ativado e de argila lantânica tanto no ponto de captação tanto nas “piscinas” do Guandu não surtiu efeito. Segundo ele, apesar disso, que essa água alterada não faz mal à saúde.

Além disso, qualquer solução precisará de aval do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), pois envolve despejo de substâncias no leito do Guandu. Edes afirmou ainda que os níveis de geosmina e demais compostos que alteram a água estão muito mais baixos que os encontrados há um ano — quando o 2-MIB deixou cheiro e gosto de terra no que saía das torneiras.

Entretanto, ele não explicou por que, mesmo com índices “100 vezes menores” que os de 2020, os tratamentos não estão dando certo este ano. Na “Crise da Geosmina” de 2020, depois de um mês com água com odor, o carvão ativado resolveu o problema.