Casa usada como esconderijo por miliciano é demolida por força-tarefa

Imóvel pertencia a comparsa do ex-chefe do grupo 'Escritório do Crime'

Adriano da Nóbrega chefiava o alto comando da organização miliciana “Escritório do Crime”

A força-tarefa criada para combater ocupação irregular do solo, formada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Polícia Militar Ambiental demoliu ontem uma casa que pertencia a Luis Carlos Felipe Martins, conhecido como “Orelha”, braço direito de Adriano da Nóbrega, que chefiava o alto comando da organização miliciana “Escritório do Crime”. O imóvel ficava no Parque Municipal de Grumari, na Zona Oeste.

Nos fundos da residência havia uma trilha com acesso a um abrigo, em local de mata fechada, onde o ex-capitão Adriano se escondeu, antes de ser morto num sítio em Esplanada (BA), após confronto com a Polícia Militar, em fevereiro de 2020. Orelha foi morto às vésperas da Operação Gárgula, em 20 de março passado, em Realengo.

A casa foi construída irregularmente em 2018, dentro de unidade de proteção integral gerida pela Prefeitura do Rio. Fontes informaram que a viúva do ex-sargento vinha tentando vender o imóvel por R$ 150 mil, mesmo diante da impossibilidade de legalizá-lo. Por esta razão, um vigia vinha tomando conta do imóvel.