Carro de farmacêutico morto por bandidos com tiro na cabeça é achado em favela da Zona Norte do Rio 

O farmacêutico Carlos Alexandre Rezende, de 40 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça

O corpo de Carlos Alexandre coberto por um plástico preto/Marcos Porto/ Agência O DIA/Reprodução

O carro da vítima que foi levado pelos criminosos/Marcos Porto/ Agência O DIA/Reprodução

Alessandra Moraes, esposa da vítima, é amparada no local do crime/Marcos Porto/ Agência O DIA/Reprodução

A Polícia Civil encontrou na comunidade Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, o Jeep Renegade que pertencia ao farmacêutico Carlos Alexandre Rezende, de 40 anos, assassinado com um tiro na cabeça, na madrugada de sexta-feira (25), na Tijuca, também na região. O veículo foi levado para a Delegacia de Homicídios da Capital, onde será periciado.

A especializada analisa imagens de uma câmera de segurança para alinhar as investigações e identificar os bandidos que atacaram a vítima. Testemunhas relataram que o motorista foi rendido por quatro criminosos e, ao sair do carro, teria batido a porta com força. Nesse momento, um dos bandidos atirou. O homem morreu na hora, e o Jeep foi levado. O crime foi por volta das 5h40 na Praça Carlos Paolera, ao lado da Igreja de São Francisco Xavier. A região é de grande movimentação, com uma saída do metrô próxima e serve de base para ônibus de frete.

Reconhecido pelo par de tênis
Segundo informações, Carlos tinha saído da Ilha do Governador para buscar a esposa, que voltava de viagem. Alessandra Moraes Luiz, que também é farmacêutica, voltava de São Paulo em um ônibus fretado. O casal trabalhava juntos em São Paulo e ele estava de férias no Rio, onde tinha família. Ela desembarcou logo após o crime. Ao estranhar a demora do marido e não conseguir falar com ele pelo celular, começou a chorar e foi abordada pelos PMs.

Ela caminhou até a esquina e viu um corpo sob o plástico. Era o de Carlos, que foi reconhecido pelo par de tênis. “Ele tá aqui na minha frente, Érica! Eu reconheci o tênis dele, Érica!”, se desesperou ao telefone.

A viúva chegou a se culpar porque pediu para o marido buscá-la. “Se eu não tivesse vindo para passar o fim de semana com ele, ele estaria vivo”, culpou-se, enquanto era amparada.