Apontado como líder do tráfico, ‘Branquinho do Chapadão’ é procurado por bater em mulher

Apontado como um dos líderes do tráfico do Chapadão, Caio Pereira Cestari é procurado
Divulgação/ Portal dos Procurados

Mulher ficou internada com fraturas após ser espancada pelo suspeito de liderar tráfico do Chapadão/Reprodução/ TV Record

O Disque-Denúncia lançou um cartaz, neste sábado, pedindo ajuda para prender Caio Pereira Cestari, o Branquinho do Chapadão, de 28 anos. Segundo o Disque-Denúncia, ele é considerado um dos líderes do tráfico de drogas da comunidade do Himalaia, no Morro do Chapadão, em Costa
Barros, na Zona Norte do Rio, e está foragido da Justiça. Caio é procurado por crime de violência doméstica contra a mulher.

De acordo com o Portal dos Procurados, do Disque-Denúncia, Branquinho do Chapadão estaria ameaçando várias pessoas, inclusive sua ex-companheira, depois de fugir do sistema penitenciário.

De acordo com o Disque-Denúncia, Caio foi preso na Avenida Comendador Teles, em Vilar dos Teles, em julho de 2019, por policiais militares do 21º BPM (São João de Meriti). Na época, ele fugiu do Sistema Penitenciário em fevereiro, após ser contemplado com o benefício da Visita Progressiva ao
Lar (VPL).

Em julho, foi preso em uma unidade de saúde da Baixada Fluminense tentando ser atendido com documento falso, mas voltou a fugir com outro benefício concedido pela Justiça.

No início do mês de maio, Caio foi até a casa da ex-mulher para pegar o filho, de 5 anos, para passear. Na época, a vítima contou que ele entregou o menino a um amigo que estava de moto, puxou a mulher para o meio da rua e começou a espancá-la com um pedaço de madeira. O agressor ainda teria usado uma tesoura para cortar o cabelo da vítima. “Puxou meu cabelo, começou a me bater com perna de três (peça da madeira que faz a base do telhado junto com as vigas) na cabeça.

Não satisfeito, me jogou no chão e começou a me furar toda com pedaço de caixa d’água”, contou a vítima à Rede Record na ocasião.

Ela também relatou que teve os pertences roubados pelo agressor. Mesmo machucada, ela conseguiu fugir e ficou três dias internada com fraturas espalhadas pelo corpo e dificuldades de lomocoção. Precisou se esconder com medo de novos ataques. “Eu tô ficando longe, tô escondida.
Ele ligou para uma tia minha e falou que quem me ajudasse, ele iria esquartejar”, revelou a mulher.
Segundo ela relatou na ocasião, o filho e os pertences furtados foram levados pelo homem para a casa da mãe dele e ela foi impedida de ver a criança.

“A primeira coisa que eu fiz foi representar pela prisão temporária. A primeira coisa é que ele precisa ser preso, porque ele já tem outras passagens, tem passagem por porte ilegal de arma, tráfico de drogas, é um homem que anda armado. É um homem perigoso”, disse a delegada Débora Rodrigues à reportagem da TV Record no mês passado.

Contra Caio, consta um mandado de prisão, expedido pelo Plantão Judiciário, pelos crimes de Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) – Violência Doméstica Contra a Mulher (Art. 7º, Lei 11340/06); Lesões Corporais (Art. 129 – CP); Violência Doméstica Contra a Mulher (Art. 7º, Lei
11340/06); Lesão Corporal Grave (Art. 129, § 1º – CP); Violência Doméstica Contra a Mulher (Art. 7º,
Lei 11340/06); Lesão Corporal Grave (Art. 129, § 1º – CP).

O Disque-Denúncia recebe informações sobre a localização de Branquinho do Chapadão, nos seguintes canais de atendimento:

Zap do Portal dos Procurados: (21) 98849-6099
(21) 2253 1177 ou 0300-253-1177
APP “Disque Denúncia RJ”
Facebook/(inbox): https://www.facebook.com/procuradosrj/,
https://twitter.com/PProcurados (mensagens)
O Anonimato é Garantido.

Em julho de 2019, Caio foi preso em uma clínica médica, no bairro Éden, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Na ocasião, a polícia informou que militares do 21º BPM (São João de Meriti) receberam a informação de que o criminoso iria para a Clínica São Francisco de Paula, onde usaria
uma identidade falsa com o nome de Renan dos Santos Menezes Lira, para tratamento de chikungunya.

Branquinho tinha fugido do sistema penitenciário em fevereiro daquele ano, quando recebeu um benefício da Justiça para visita progressiva ao lar. Depois que fugiu, ele teria assumido a administração de parte do tráfico da favela da Bacia, também no bairro do Éden, estabelecendo uma
conexão com o tráfico do Chapadão.

Fonte: O Dia