Acusado de chefiar quadrilha, ex-vereador é capturado no ES

Preso

O Disque Denúncia ofereceu R$ 5 mil de recompensa por informações que levassem a captura do bandido/ Divulgação

Maninho do Posto liderava grupo que furtou 14 milhões de litros de combustível em Duque de Caxias

Acabou a fuga para um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Na manhã de ontem, agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados ( DDSD), com o apoio de policiais da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc-ES), capturaram o ex-vereador de Duque de Caxias Denilson Silva Pessanha, o Maninho do Posto. Contra ele, havia quatro mandados de prisão e diversas anotações criminais.

Maninho do Posto foi capturado no Espírito Santo, onde vivia uma vida de luxo na Praia da Costa, um dos mais badalados ponts de Vila Velha. Ele chegou a assumir outra identidade, com novo nome e família.

“Barão do Petróleo”

Proprietário de seis postos de combustíveis, que estão em nomes de laranjas, Denilson tinha a imagem de um empresário bem-sucedido. Embora fosse chamado de “Barão do Petróleo”, levava uma vida discreta, medida para não levantar suspeitas da polícia local. A Polícia Civil informou que todo o patrimônio foi conquistado com o furto de combustível diretamente dos oleodutos da Petrobras na Baixada Fluminense.

No Portal dos Procurados, a recompensa por informação sobre o seu paradeiro do bandido era de R$ 5 mil. O delegado Felipe Curi, diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), disse que Denilson um dos principais alvos da Polícia Civil. O ex-vereador é considerado o chefe da principal e maior organização criminosa especializada em perfuração e retirada de petróleo diretamente de oleodutos da Petrobras.

Furto de 14 milhões litros
A operação que prendeu Maninho do Posto foi comandada pelo delegado André Leiras, titular da DDSD. Segundo a polícia, a organização criminosa interestadual chefiada por Maninho do Posto, com ramificações no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, foi responsável pelo furto de 14 milhões de litros de petróleo, somente entre junho de 2015 e março de 2017, ocasionando um prejuízo estimado de R$ 33,4 milhões a Petrobras no período.