Acusado de atear fogo em porteiro é condenado pela Justiça do Rio

Imagem de câmera de segurança mostra momento em que Jefferson, em chamas, corre desesperado/Reprodução

Marcelo Cavalcanti foi condenado a 11 anos e 1 mês de prisão. Por sete votos a zero, o júri decidiu pela condenação do réu. No entanto, a defesa informou que vai recorrer da decisão. Ele é acusado de atear fogo no porteiro Jefferson de Souza. O crime foi em 2018, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio.

No início deste mês, a defesa de Marcelo teve um pedido negado para que o réu passasse por uma avaliação de sanidade mental. “Mantenho a decisão que indeferiu a instauração de incidente de insanidade mental do acusado, uma vez que nenhum requerimento feito neste sentido nos autos veio instruído com informações mínimas a respeito dos indícios de que o acusado possa ser portador de qualquer transtorno ou doença mental”, disse o juiz na decisão.

O porteiro de 23 anos teve o corpo incendiado pelo morador do condomínio em que trabalhava, no bairro Fazenda Ermitage, em Teresópolis. As imagens das câmeras de segurança do residencial mostram o momento em que o agressor joga gasolina na vítima e acende um isqueiro.

Em chamas, a vítima deixa a cabine correndo, enquanto o homem sai tranquilamente do local. Ele, que teve 60% da superfície corporal queimada, foi levado para Hospital das Clínicas de Teresópolis para o primeiro atendimento e foi transferido para o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Vereador Melchiades Calazans, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.