Acusada de matar irmã, PM teve prisão convertida em preventiva

A PM Rhaillayne de Oliveira de Mello, acusada de matar Rayana, teve prisão preventiva decretada/Reprodução

Em audiência de custódia realizada no último domingo (3), o juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese converteu a prisão em flagrante em preventiva da PM Rhaillayne de Oliveira de Mello. Ela é acusada pela morte da irmã, Rayana Mello após saírem de uma festa em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

O magistrado acolheu a manifestação do Ministério Público, pela conversão da prisão em preventiva, rejeitando o parecer da Defensoria Pública, que requereu a concessão de liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

“No que diz respeito à conversão da prisão em flagrante em preventiva, entende este magistrado que a prisão se mostra necessária e proporcional, data vênia do entendimento defensivo (…) Evidentes, pois, os contornos de gravidade dos fatos. Neste prisma, tudo indica que o restabelecimento da liberdade da custodiada gera ofensa à ordem pública, assim considerado o sentimento de segurança, prometido constitucionalmente, como garantia dos demais direitos dos cidadãos”, dizia um trecho da decisão.

Na madrugada do crime, o soldado da PM Leonardo de Paiva Barbosa, esposo de Rhaillayne, recebeu uma ligação na qual dizia que a agente da PM estava transtornada. Ele foi até o local onde ela estava, e viu a esposa, muito embriagada, discutindo com Rhayna Mello.

As irmãs entraram em luta corporal. Ele tentou separá-las, mas Rhaillayne começou a atirar em direção a Rhayna. Leonardo não soube dizer à polícia quantos tiros foram disparados. Quando a agente da PM parou de atirar, Rhayna partiu para cima dela. Nesse momento, Leonardo ouviu o disparo que atingiu a vítima. Em seguida, ela caiu no chão.
Leonardo deu voz de prisão à esposa, pegou a arma e a levou de carro à 73ª DP, Neves. Em seguida, o caso foi encaminhado para a DH de Niterói.