A alma mais pura do universo cai em desgraça em Japeri

Encontrar agulha no palheiro é mais fácil do que achar a prefeita Fernanda Ontiveros (PDT) em Japeri/Reprodução

Prefeita do município da Baixada Fluminense está mal na fita com o povo que não a vê e nem consegue ser recebido pela chefe do Executivo

Com menos de dois anos no mandato, Fernanda Ontiveros (PDT) está a um passo de perder a cadeira de prefeita. Depois de uma estratégia muito bem elaborada de marketing, somada ao engano de que a Casa de Saúde Ontiveros prestava um favor para a população de Japeri, a chefe do Executivo caiu em desgraça com o povo que não a vê e nem consegue ser recebido por ela desde o dia da posse. U

Um morador de Japeri, ouvido pela reportagem, afirmou que parece que a cidade possui prefeita “fantasma” tamanha é a ausência dela, já que é moradora da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Depois de diversos escândalos na cidade, envolvendo fraudes em licitações, falta de merenda, publicações de editais de licitações fantasmas a DRACO e o GAECO meteram a colher na sacanagem de Fernanda Ontiveros, o que levou a Câmara de Japeri a aprovar uma CPI.

Um dos mais árduos defensores da prefeita, Cristiano Pingin (Avante) diz “’que não há legitimidade na CPI, porque não há um crime de fato. E que não há base legal para ir em frente…e que a CPI está sendo motivada por insastifação política”, afiançou o fiel escudeiro de Fernanda Ontiveros.

Mentor intelectual
Segundo fontes ouvidas pelo jornal, o grande mentor intelectual das sacanagens da prefeitura de Japeri, que está levando a prefeitura à ruína possui nome e sobrenome: Francisco Nacélio, ou Papa Francisco, como é conhecido na cidade, tamanho é o poder dele na administração.

Para o vereador Tiago Careca (PSC), “o trabalho da comissão parlamentar de inquérito se pautará pela mais serena tranquilidade, sem nenhum revanchismo político ou ressentimento e que o governo terá a oportunidade de fazer todas as provas de sua inocência”, afiançou o Vereador de oposição.

A CPI tem como base documentos obtidos de investigações policiais que indicam falsificação de assinatura em atas de licitações e até mesmo editais que nunca foram publicados no portal da transparência.