Onda de assaltos em Nova Iguaçu

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Moradores do bairro Monte Líbano, Jardim Tropical, em Nova Iguaçu, reclamam da constante onda de assaltos que acontece na região. Segundo relatos dos moradores, os assaltos acontecem principalmente na parte da manhã, quando as pessoas estão saindo para trabalhar, e na parte da noite, quando estão voltando para suas casas. Os objetos mais visados pelos bandidos são os celulares.

“Já fui assaltado quatro vezes. Eu fico com muito medo, nós estamos abandonados. Eu já não saio nem com celular mais. É uma verdadeira vergonha, nós queremos pelo menos o básico, que é o direito de ir e vir sem correr perigo de ser assaltado ou até mesmo assassinado por essa bandidagem”, disse um morador, que preferiu o anonimato.

Ainda segundo os moradores, uma dupla em uma motocicleta é quem realiza os assaltos na localidade. Apesar das inúmeras denúncias, nada é feito e o polciamento feito pelo 20° BPM (Nova Iguaçu) não é reforçado no bairro.

Bairros vizinhos

Além do Monte Líbano, os bairros vizinhos também sofrem com a violência e ausência de segurança. No bairro Rancho Novo, o ponto de ônibus virou ponto de assalto. Um jovem foi morto no inicio do ano passado vítima de uma facada dentro do túnel que liga o bairro até a Av. Nilo Peçanha, no centro de Nova Iguaçu. Além disso, no mesmo lugar, uma adolescente sofreu uma tentativa de estupro no local. Os relatos dos comerciantes são de que, o problema já existe há tempos no local.

“Isso aí é assim já tem tempo. Uma menina já foi agarrada aqui no ponto quando desceu do ônibus. A gente trabalha aqui com medo. O pior é que eles não fazem nada para isso parar. Você olhando aqui na rua, não tem polícia, não tem nada. Um verdadeiro absurdo”, disse o vendedor, que preferiu o anonimato.

Ônibus também são alvo da bandidagem

Quem pega ônibus na altura dos bairros de Nova Iguaçu que tem saída para a Dutra já presenciou ou sabe de alguém que foi assaltado nos ônibus que trafegam na rodovia. As empresas mais atacadas são Tinguá e Evanil. Os assaltos não tem hora para acontecer. Os bandidos ficam de prontidão nos pontos de ônibus e, quando conseguem entrar nos coletivos, fazem a limpa roubando dinheiro, celular e outros pertences. Eles ordenam que os motoristas fechem as cortinas, para que ninguém de fora perceba o que está acontecendo. O policiamento é praticamente inexistente nas localidades.