Quartel da Polícia Militar é tombado como patrimônio cultural

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O Quartel General da Polícia Militar, que ocupa um quarteirão inteiro na Rua Evaristo da Veiga, no Centro, acaba de ser tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural. Pela Lei Municipal 6.170/17, fica proibido modificar a fachada do imóvel, que não poderá ser vendido, como chegou a tentar o então governador Sergio Cabral em 2012.

A lei também resguarda o valor cultural do local, construído em 1740, como casa de padres capuchinhos italianos e que sediou, em 1831, o Corpo de Guardas Permanentes comandado por Duque de Caxias.

Autor, junto a outros 13 nomes, o vereador Carlo Caiado (DEM), que apresentou o projeto inicialmente em 2008, diz que a promulgação da lei assegura dois propósitos: “Garantimos que a memória histórica não se perca em troca de dinheiro e um local apropriado para o funcionamento de um quartel general”.

Em maio de 2012, o governo havia anunciado a implosão do QG, que seria vendido à Petrobras por R$ 336 milhões. Na lista de prédios à venda estavam também os quartéis de Botafogo (2º BPM), Tijuca (6º) e Leblon (23º). Na época, a empresa desistiu da aquisição após pressão política da Câmara e do povo nas ruas.

O Quartel General da Polícia Militar, que ocupa um quarteirão inteiro na Rua Evaristo da Veiga, no Centro, acaba de ser tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural. Pela Lei Municipal 6.170/17, fica proibido modificar a fachada do imóvel, que não poderá ser vendido, como chegou a tentar o então governador Sergio Cabral em 2012.

A lei também resguarda o valor cultural do local, construído em 1740, como casa de padres capuchinhos italianos e que sediou, em 1831, o Corpo de Guardas Permanentes comandado por Duque de Caxias.